Ontem eu terminei de ler o livro da Abby Covert, How to make sense of any mess: information architecture for everybody. Não foi traduzido para o português e juro que me deu vontade de fazer isso. Quem sabe eu entro em contato com a Abby pra negociar? Sei lá, pensei nisso. Mas enfim, o título em português seria algo como “Como organizar qualquer bagunça: arquitetura da informação para todos”. E achei que ela realmente cumpre o que propõe: explica o passo a passo da AI sem falar de conceitos teóricos e mil definições de AI. Ela mostra como faz. Traz exemplos. Simplifica. Eu achei genial e já quero ser amiga dela.
O livro é curto, simples, fácil de ler. Imagino que seja fácil mesmo pra quem não é da área, pois a linguagem é muito acessível, simples e tem até um glossário – com uma linguagem também SUPER simples – no final. Tem vários templates bem básicos pra fazer as tarefas que ela sugere, e assim ir aprendendo a identificar, encarar, decidir, categorizar, priorizar, enfim: organizar a bagunça de informações toda!

Eu gosto como é possível explicar coisas relativamente complexas de forma tão simples. Talvez já seja simples desde o início e as pessoas que complicam tanto, e acham que não sabem. A possibilidade de escrever dessa forma também é algo muito relacionado ao idioma e à cultura. O inglês é um idioma mais direto, a cultura norte americana é bastante pragmática. Não tem muita enrolação. Isso facilita também. Talvez uma obra como essa nem fosse muito bem aceita se escrita por um autor brasileiro e publicada no Brasil: poderia ser taxada como superficial, raso e sem conteúdo. Puro elitismo acadêmico.
Bem, eu recomendo muito o livro – apenas em inglês por enquanto (bora aprender inglês de uma vez por todas?). O livro está disponível completinho em site próprio (acho chic). E recomendo também todo o site da Abby “the Information Architect” e tudo que ela publicar: vídeos, palestras etc. Tem coisas bem legais no YouTube, por exemplo. Pra que curte AI é uma delícia, e pra qualquer um que goste de arrumar umas bagunça por aí…
(Não esqueci a segunda parte da história de AI não, qualquer hora eu posto!)