Quantas vezes você interrompe suas atividades no dia a dia de seu trabalho porque precisa consultar informações para continuar? Quanto tempo você demora para encontrar essas informações? E quantas vezes você simplesmente não encontra o que precisa?
Em um levantamento realizado há mais de 20 anos, “constatou-se que os gerentes passam 17% de seu tempo (ou um total de seis semanas por ano) buscando informações.” (DAVENPORT, 1998). Note que o levantamento é anterior a 1998! Quanto tempo se gasta agora, em 2019, quando a produção de dados e informações é exponencialmente maior, e os meios de encontrar essa informação são praticamente os mesmos?
Como seria sua produtividade se esse tempo fosse reduzido ou, até mesmo, eliminado?
O grande objetivo ao se organizar informações, é encontrá-las novamente com facilidade e rapidez. Todos os processos envolvidos no tratamento da informação, como seleção, categorização, descrição, representação, armazenamento e apresentação são realizados para que as informações sejam encontradas novamente quando as pessoas precisarem dela. A informação acumulada sem tratamento não possui serventia alguma, pois não estará disponível quando necessária.
Uma das grandes vantagens para uma empresa que decide investir no gerenciamento de suas informações é essa: o tempo que seus funcionários gastavam buscando informações – e, muitas vezes, buscando a MESMA informação várias vezes, é reduzido e, com isso, sua produtividade aumenta.
A tecnologia pode nos auxiliar bastante nesse processo, afinal de contas é muito mais fácil digitar na barra de pesquisa do que percorrer catálogos em fichas com os dedos. Porém, o elemento humano, intelectual por trás da representação das informações em meio digital ainda é essencial: as máquinas não catalogam os dados sozinhas. “Ah mas tem os metadados e a web semântica e o aprendizado de máquina…” Ok, mas tudo isso depende de trabalho intelectual de descrição dos dados, informações e conteúdos, e isso só pode ser realizado por… humanos.
Então, que tal começarmos a considerar, DE FATO, a importância das informações do nosso negócio e investir em sua gestão?
DAVENPORT, T. H. Ecologia da Informação: porque só a tecnologia não basta para o sucesso na era da informação. São Paulo: Futura, 1998.